Franciso Otávio Cunha Pires
Como colibri da roseira
Você também, meu calor,
Merece uma cachoeira
Do néctar do meu amor
Quando eu era todo encantos
Tu aos cantos só sorrias
Hoje, junto aos desencantos,
Tu no canto ainda rias
Passa o tempo e viram anos,
Anos chegam e o tempo passa
Mas não passam os desenganos
Do meu ser, o filme que repassa
Na minha alma? Meus enganos
Mas o amor maduro perpassa
(ultrapassa)?
Da minha alma, os enganos,
Do meu ser, só não passa
O amor em chama, que perpassa
*
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