Uma filósofa russa exilada nos EEUU, Ayn Rand, nos deu a melhor descrição do que seria uma ética aristocrática das virtudes no mundo dominado pela mentalidade socialista, coletivista e por isso mesmo preguiçosa . Na minha vida já tive a (infeliz) oportunidade de participar de várias reuniões na universidade, seja como aluno ou professor, nas quais estavam presentes muitas pessoas “preocupadas com o coletivo e a igualdade”, e nunca vi tamanha concentração de pensamento a serviço de tanta estupidez e nulidade.Como dizia Tocqueville, a igualdade ama a mediocridade. Rand acerta em cheio quando mostra uma sociedade que só fala no “bem comum” e na “igualdade entre as pessoas” contra as diferenças naturais de virtudes entre elas, estas a serviço do mau-caratismo,da preguiça e da nulidade. Ao buscar tas “injustiças sociais”, o mundo descrito por Rand destrói a produtividade, fonte de toda a vida, paralisando o mundo.
Rand é conhecida por seu realismo objetivo em ética. Para ela, uma pessoa corajosa,trabalhadora, inteligente,ousada produz à sua volta relações humanas concretas que são úteis, abundantes, produtivas. Preguiça e covardia produzem miséria, mesquinhez, mentira. A distopia (*) descrita por Rand é a melhor imagem do mundo dominado pelo politicamente correto: inveja, preguiça, mentira, pobreza, destruição do pensamento, regado pelo falso amor pela humanidade. Atlas aqui representa todos os homens e mulheres que carregam e sempre carregaram o mundo nas costas e que nos últimos anos passaram a ser objeto de crítica pela esquerda rousseauniana. Uma das qualidade de Rand é ter percebido ainda em meados do século 20 que o mundo se preparava para desvalorizar aqueles mesmos graças aos quais os outros vivem sob o “papinho da justiça social.
Luis Felipe Pondé
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