Olha estas velhas árvores, mais belas
Que as árvores mais novas mais amigas.
Tanto mais belas quanto mais antigas,
Vencedoras da idade e das procelas.
O homem, a fera, o inseto, à sombra delas
Vivem livres de fomes e fadigas;
E em seus galhos abrigam-se as cantigas
E os amores das aves tagarelas.
Não chores, amigo, a mocidade!
Envelheçamos rindo! Envelheçam.
Essas árvores fortes envelhecem.
Na glória da alegria e da bondade
Agasalhando os pássaros nos ramos,
Dndo sombra e conselho aos que padecem.
Olavo Bilac
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