As palavras não significam nada e não forem recebidas como um eco da vontade de quem as ouve.
Agustina Bessa-Luis
*
quarta-feira, 29 de abril de 2009
A natureza
A natureza nunca leu a Declaração da Independência. Continua a fazer-nos desiguais.
Will Durant.
*
Will Durant.
*
Risco
Corremos o risco de estabelecer o culto do homem comum - isto é - o culto da mediocridade
H Hoover
*
H Hoover
*
terça-feira, 28 de abril de 2009
Mármore
Que pensa o mármore no qual o escultir talha uma bela estátua? Pensa: "Batem em mim, estrgam-me, insultam, quebram-me, estou perdido!" Esse mármore é um ignorante... A vida me esculpe. Faz de mim uma obra prima!
Jean Cocteau.
Jean Cocteau.
Coração
“É um teatro em que se representam todas as cenas, das mais trágicas às mais burlescas.É um manequim a que se acomodam todas as máscaras, a do tirano e a do hipócrita.É um instrumento em que todas as cordas vibram, e que nem sempre anda afinado.Umas vezes, restrito e quieto como o altar em que só pode estar um santo, outras vezes amplo e barulhento como uma hospedaria em que entram caras novas todos os dias.
E nada lhe altera a natureza.Puro e sereno como o céu sem nuvens, negro e sombrio como uma noite de tempestade, é sempre o mesmo coração humano.Fala uma língua que em todas as nações se estende, mas de que ninguém pode fixar as regras.Aninha todas as virtudes e todos os vícios, tendo uma moral sua, que o leva com igual impulso, pelo bem ou pelo mal, para o fim almejado: a satisfação do eu.
Aquilo mesmo que se combinou chamar abnegação, sacrifício, é o egoísmo depurado, a quinta essência do gozo, que consiste em sofrer, para ter o prazer de evitar o sofrimento àquele a quem o coração se dedica.
Eu creio que no coração humano há um germe de tudo o que há de bom e mau na natureza: o suco de todas as plantas, as que nutrem e as que matam; um pouco de todos os animais indistintamente, leões, e cordeiros, o pelicano e o abutre, os que voam e os que se arrastam; as mariposas, que morrem na luz e os micróbios, que nascem na podridão.Como estranhar que ele seja sublime e covarde, adorável e repugnante, heroicamente grande ou microscopicamente mesquinho?”
Ferreira de Araujo
*
E nada lhe altera a natureza.Puro e sereno como o céu sem nuvens, negro e sombrio como uma noite de tempestade, é sempre o mesmo coração humano.Fala uma língua que em todas as nações se estende, mas de que ninguém pode fixar as regras.Aninha todas as virtudes e todos os vícios, tendo uma moral sua, que o leva com igual impulso, pelo bem ou pelo mal, para o fim almejado: a satisfação do eu.
Aquilo mesmo que se combinou chamar abnegação, sacrifício, é o egoísmo depurado, a quinta essência do gozo, que consiste em sofrer, para ter o prazer de evitar o sofrimento àquele a quem o coração se dedica.
Eu creio que no coração humano há um germe de tudo o que há de bom e mau na natureza: o suco de todas as plantas, as que nutrem e as que matam; um pouco de todos os animais indistintamente, leões, e cordeiros, o pelicano e o abutre, os que voam e os que se arrastam; as mariposas, que morrem na luz e os micróbios, que nascem na podridão.Como estranhar que ele seja sublime e covarde, adorável e repugnante, heroicamente grande ou microscopicamente mesquinho?”
Ferreira de Araujo
*
segunda-feira, 27 de abril de 2009
O homem
O homem magnânimo deseja ocupar-se de apenas poucas coisas, e estas têm de ser verdadeiramente grandes a seus próprios olhos, e não porque outros assim pensem. Para o homem dotado de uma alma grande, a opinião solitária de um único homem bom conta mais que a opinião de uma multidão. Aristóteles
sexta-feira, 24 de abril de 2009
A dor da alma
Quando a dor vem não machuca, ela inflama a saudade.
Ela chega e repousa no coração,
De si mesma nada sabe...Porém é inevitável.
Sentamos no chão e choramos, não de dor.Mas de solidão.
Ela nos beija, nos abraça.Com carinho.
Pede para nunca mais partir.Até que entendemos...
Ela não tem culpa de doer, assim como não temos de amar.
Os sensíveis entendem, que as lágrimas são jóias.
E as derrama, não em desespero, mas com delicadeza.
A ignorância cega os olhos...
...Do coração.Da alma.Do homem.
E sofre.Lamenta-se.É infeliz.
Só reclama, por puro e constante dom da infelicidade.
São covardes.Tão tolos.Íntimos da mediocridade do espírito.
Sua luta é esconde-se, em refugio típico da covardia.
Dentro de si.Onde nenhum guerreiro pode chegar.
Mas precisam aprender a aprender ser feliz.
Aprender a amar.A ser animado para o amor.
Pois só assim serão redimidos da autodestruição.
Serão livres para assistir ao despertar da alegria.
Porque estão mortos.Mas mortos?
Sim, até que possam larga-se aos precipícios...
Não do medo.Nem desengano.
Mas aos precipícios do amor,
Porque o amor, sim o amor, é a dor da alma.
Di Ozzi Candido
*
Ela chega e repousa no coração,
De si mesma nada sabe...Porém é inevitável.
Sentamos no chão e choramos, não de dor.Mas de solidão.
Ela nos beija, nos abraça.Com carinho.
Pede para nunca mais partir.Até que entendemos...
Ela não tem culpa de doer, assim como não temos de amar.
Os sensíveis entendem, que as lágrimas são jóias.
E as derrama, não em desespero, mas com delicadeza.
A ignorância cega os olhos...
...Do coração.Da alma.Do homem.
E sofre.Lamenta-se.É infeliz.
Só reclama, por puro e constante dom da infelicidade.
São covardes.Tão tolos.Íntimos da mediocridade do espírito.
Sua luta é esconde-se, em refugio típico da covardia.
Dentro de si.Onde nenhum guerreiro pode chegar.
Mas precisam aprender a aprender ser feliz.
Aprender a amar.A ser animado para o amor.
Pois só assim serão redimidos da autodestruição.
Serão livres para assistir ao despertar da alegria.
Porque estão mortos.Mas mortos?
Sim, até que possam larga-se aos precipícios...
Não do medo.Nem desengano.
Mas aos precipícios do amor,
Porque o amor, sim o amor, é a dor da alma.
Di Ozzi Candido
*
segunda-feira, 20 de abril de 2009
sábado, 18 de abril de 2009
sexta-feira, 17 de abril de 2009
Tempo
Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já têm a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia... e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos.
Fernando Pessoa
*
Fernando Pessoa
*
quinta-feira, 16 de abril de 2009
terça-feira, 14 de abril de 2009
segunda-feira, 13 de abril de 2009
quinta-feira, 9 de abril de 2009
Escutar
É através da arte de escutar que seu espírito se enche de fé e devoção e que você se torna capaz de cultivar a alegria interior e o equilíbrio da mente. A arte de escutar lhe permite alcançar sabedoria, superando toda ignorância. Então é vantajoso dedicar-se à ela, mesmo que isto lhe custe a vida. A arte de escutar é como uma luz que dissipa a escuridão o escuro da ignorância. Se você é capaz de manter sua mente constantemente rica através da arte de escutar, não tem o que temer. Este tipo de riqueza jamais lhe será tomado. Essa é a maior das riquezas.
Dalai Lama
*
Dalai Lama
*
Verdade
Pior do que enganarmos os outros é enganarmo-nos a nós próprios - e não há nada que faça uma pessoa sentir-se pior do que andar sempre a fingir ser aquilo que não é.
Margarida Rebelo Pinto
*
Margarida Rebelo Pinto
*
Mérito
Nas cortes dos príncipes, nos salões dos grandes, onde sucesso e privilégio dependem não da estima de inteligentes e bem informados iguais mas do favor fantasioso e tolo dos presunçosos e arrogantes superiores ignorantes, a adulação e falsidade frequentemente prevalecem sobre o mérito e a habilidade. Em tais círculos sociais, a habilidade em agradar são mais considerados do que as habilidades em servir
Adam Smith
*
Adam Smith
*
terça-feira, 7 de abril de 2009
Julgamentos
De todos os julgamentos, o mais importante é o que fazemos sobre nós próprios.
Nathaneil Branden
*
Nathaneil Branden
*
Tempo
Tempo é a forma graças à qual a vanidade das coisas aparece como a sua instabilidade, que reduz a nada todas as nossas satisfações e todas as nossas alegrias, enquanto nos perguntamos com surpresa para onde foram. Esse próprio nada é portanto o único elemento objetivo do tempo, ou seja, o que lhe responde na essência íntima das coisas, e assim a substância da qual ele é a expressão.
Schopenhauer
*
Schopenhauer
*
segunda-feira, 6 de abril de 2009
Pensar
Do mal, muita coisa boa resultou. Mantendo-me calmo, nada reprimindo, permanecendo atento e aceitando a realidade. Vendo as coisas como elas são e não como eu queria que elas fossem. Ao fazer tudo isso, adquiri um conhecimento incomum, assim como poderes invulgares, de uma amplitude que jamais poderia ter imaginado.
Sempre pensar que quando aceitamos as coisas, elas nos sobrepujam de um modo ou de outro, resulta que isso não é verdade em absoluto. É somente aceitando as coisas que podemos assumir uma atitude em relação a elas. Por isso, tenciono agora fazer o jogo da vida, ser receptivo a tudo que me chegar, bom e mal, sol e sombra alternando-se eternamente; e, desta forma, aceitar também minha própria natureza, com seus aspectos positivos e negativos.
Assim, tudo se torna mais vivo para mim. Que insensato eu fui! Como me esforcei para forçar todas as coisas a harmonizarem-se com o que eu pensava que deveria ser...
Carl G. Jung
*
Sempre pensar que quando aceitamos as coisas, elas nos sobrepujam de um modo ou de outro, resulta que isso não é verdade em absoluto. É somente aceitando as coisas que podemos assumir uma atitude em relação a elas. Por isso, tenciono agora fazer o jogo da vida, ser receptivo a tudo que me chegar, bom e mal, sol e sombra alternando-se eternamente; e, desta forma, aceitar também minha própria natureza, com seus aspectos positivos e negativos.
Assim, tudo se torna mais vivo para mim. Que insensato eu fui! Como me esforcei para forçar todas as coisas a harmonizarem-se com o que eu pensava que deveria ser...
Carl G. Jung
*
A vida
Coloque as coisas em ordem antes que elas fiquem confusas. A árvore grande como o abraço de um homem principiou como um minúsculo broto, a torre com nove andares de altura principiou com um monte de terra, a viagem de mil léguas começou com o que estava sob os pés.
Lao Tse
*
Lao Tse
*
O homem
O homem de bem exige tudo de si próprio; o homem medíocre espera tudo dos outros.
Confúcio.
*
Confúcio.
*
quinta-feira, 2 de abril de 2009
A vida
A vida não é um jogo onde só quem testa seus limites é que leva o prêmio. Não sejamos vítimas ingênuas desta tal competitividade. Se a meta está alta demais, reduza-a. Se você não está de acordo com as regras, demita-se. Invente seu próprio jogo. Faça o que for necessário para ser feliz. Mas não se esqueça que a felicidade é um sentimento simples, você pode encontra-la e deixá-la ir embora por não perceber sua simplicidade. Mário Quintana
quarta-feira, 1 de abril de 2009
O costume
O costume de guiar-se sempre pela consciência, chama-se rectidão. Manifesta-se no amor à verdade e dá uma grande beleza e fortaleza ao carácter.
Juan Luis Lorda
*
Juan Luis Lorda
*
Assinar:
Postagens (Atom)