quinta-feira, 30 de julho de 2009

Entendimento

É esforçar-se em vão pretender trazer conhecimento a quem imagina possuir entendimento.

Demócrito de Abdera

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quarta-feira, 29 de julho de 2009

Amizade

Para conseguir a amizade de uma pessoa digna é preciso descobrir em nós mesmos as qualidades que naquela pessoa admiramos.

Sócrates

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terça-feira, 28 de julho de 2009

Aprender

Aprender a ver é o aprendizado mais longo das artes.

J Goncourt

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segunda-feira, 27 de julho de 2009

Tela

A vida do homem é uma tela, tecida de bons e maus fios.

Shakespeare

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Contempla

Quem contempla desapaixonadamente, não contempla.


Jorge Luis Borges


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Futuro

O futuro não é um lugar para onde estamos indo, mas um lugar que estamos criando. O caminho para ele não é encontrado, mas construido, e o ato de fazê-lo muda tanto o realizado quanto o destino.


Antoine Saint-Exupery

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Dificuldades

As dificuldades não esmagam um homem, fazem-no.

Arthur Meighen

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Safra de grãos acumula perdas de R$ 332 milhões

Diário do Nordeste

A estimativa inicial era de que a produção alcançasse o valor de R$ 1 bilhão, agora, a previsão é para R$ 684 milhões

Ao término do primeiro semestre do ano, a safra de grãos no Estado acumula perda financeira de R$ 332,8 milhões. Em janeiro de 2009, a estimativa inicial era de um Valor Bruto da Produção (VBP) de R$ 1,07 bilhão, enquanto que a previsão atual é de apenas R$ 684 milhões, resultando no valor anunciado. Com relação apenas ao mês de junho, o prejuízo soma R$ 125,76 milhões, o que representa um acréscimo de quase 19% ante o calculado em maio, quando a perda estimada foi de R$ 105,70 milhões.

Os números são calculados com base nas informações do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), elaborado sob a coordenação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Feijão e milho responderam por 98% da perda estimada da safra.

O excesso de chuvas ainda é apontado como principal responsável pela queda na produção cearense de grãos e, como conseqüência, do prejuízo causado aos agricultores. Segundo o economista Demartone Botelho Coelho, representante da Universidade Federal do Ceará (UFC) no Grupo de Coordenação de Estatísticas Agropecuárias (GCEA) — que elabora o LSPA —, este ano, conforme dados da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), o volume de chuvas no Estado foi 100% superior à média registrada nos últimos 35 anos.

No acumulado de 2009, feijão e milho lideram o ranking de prejuízos, com R$ 207,07 milhões e R$ 120,31 milhões, respectivamente. No primeiro, a queda na produção foi de quase 42%, saindo de uma estimativa inicial de 304.591 toneladas para 177.224 toneladas, em junho. Com relação ao milho, o recuo na previsão da produção foi de 909.002 toneladas para 682.052 toneladas, queda em torno de 25%.

Anchieta Dantas Jr.
Repórter

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sábado, 25 de julho de 2009

Crescer

Temos horror às situações cujo controle não está em nossas mãos. A verdade, porém, é esta: as situações que realmente nos fazem crescer são precisamente aquelas que não comandamos

Jacques Phillippe Cornut

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Vida

Nossa maior tarefa no mundo (diria que a única) é a de construir nossa biografia, com pensamentos, sentimentos, atos, fatos e objetivos. É a de amar sem limites (não importa quem), mesmo que o amor nos cause dores (se causar) e frustrações. Ele sempre vale a pena. É sonhar, ter fé, esperança e força de vontade e sair em busca dos nossos sonhos, com coragem, ousadia e determinação, por mais elevados e supostamente irrealizáveis que sejam. É relevar mágoas, dores, iras e fracassos e nos sentirmos felizes a cada momento, já que felicidade é um estado de espírito. Em suma, é exercermos nossa humanidade. Mauro Sampaio resume essa tarefa nestes magníficos versos finais do poema “Esquecer a vida”: O que aconteceu antes/é o que passou na forma e no espaço./O que está, não está, é um constante movimento./O Princípio nasceu de um Sonho./O que se sente da vida, quando se repara nela,/é que só vale pelo sonho que é,/ou pelo sonho que fazemos dela!”.

Pedro Bondacjuck

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sexta-feira, 24 de julho de 2009

Destino

Não está em nossas mãos o nosso destino, mas está o fazermos que ele seja nosso.

Vergilio Ferreira

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quinta-feira, 23 de julho de 2009

Consigo

Quem compete com os outros n;ao está, na verdade, competindo com eles, mas recebendo uma oportunidade de competir consigo mesmo.

Lao Tse

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Dúvidas

Dúvidas tornam as pessoas sábias.


Sabedoria judaica.


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terça-feira, 21 de julho de 2009

Sabedoria

A sabedoria não vem automaticamente com a idade. nada vem, exceto as rugas. é verdade, alguns vinhos melhoram com o tempo, mas apenas, em primeiro lugar, se as uvas eram boas..


Abgail van Buren

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segunda-feira, 20 de julho de 2009

Vedade

Seja sempre sincero, mesmo que você não tenha a intenção.

Irene Peter

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Moral

Em moral até os mais leves matizes têm importância.

Arturo Graf

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Beleza

Traduzo assim São Tomás de Aquino : Há três coisas necessárias à beleza - integridade, harmonia e luminosidade.

James Joyce - poeta e escritor irlandês

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Julgamento

Os ignorantes julgam a interioridade a partir da exterioridade.

Giovanni Bocaccio

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Amizade

Amizade é o amor que nunca morre

Mário Quintana

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Refletir

Ouvir e ler sem reflexionar é uma ocupação inútil.

Confúcio

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Palavras

Só palavras nunca trazem grande autoridade.

Shakespeare

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sábado, 18 de julho de 2009

Luz

Use sua luz, mas diminua seu brilho.

Lao Tse

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terça-feira, 14 de julho de 2009

Verdadeira

As palavras verdadeiras não são agradáveis e as agradáveis não são verdadeiras.

Lao-Tsé

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A mente

A mente que se abre a uma nova idéia jamais voltará ao seu tamanho original.

Albert Einstein

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segunda-feira, 13 de julho de 2009

Missão

Sem missão, não há homem.

Ortega y Gasset

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sábado, 11 de julho de 2009

Dor

Chorar é diminuir a profundidade da dor.

William Shakespeare

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Arriscar

Se você não arriscar nada, estará arriscando mais ainda.

Erica Jong

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sexta-feira, 10 de julho de 2009

O mundo

O mundo é um lugar perigoso de se viver,
não por causa daqueles que fazem o mal,
mas sim por causa daqueles que observam
e deixam o mal acontecer."

Albert Einsten

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quinta-feira, 9 de julho de 2009

Amo

Amo como ama o amor. Não conheço nenhuma outra razão para amar senão amar. Que queres que te diga, além de que te amo, se o que quero dizer-te é que te amo?

Fernando Pessoa

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Ignorância

A ignorância mais refinada é a ignorância da própria ignorância.

Santo Agostinho

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Abstrato

Um grito
Um abismo
No espaço infinito, tudo enfim é esquisito
Nada a declarar
Sofro de nostalgia
Alguém me fala e nada escuto
Sou surdo.

Tereza Regilane

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Ceú

Vi então como se mais nada
Me admirasse: o céu
Perfeito em ti que, como a pétala de uma rosa perfeita,
Espero toda minha vida para encontrá-la.
Em perfeita harmonia com silêncio,
No qual tive a tua ausência e venho a ter.

Demartone Oliveira


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Imagens

O medo que eu tenho é do escuro
Da sombra desenhada na parede do quarto que durmo
Da porta que não ultrapasso
Do grito e do gemido abafado
Da face deformada do animal faminto
Do abstrato, do obscuro
Do que não se define.


Tereza Regilane


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Sabedoria

Para alcançar conhecimento, adicione coisas todo dia. Para alcançar sabedoria, elimine coisas todo dia.

Lao Tsé


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sábado, 4 de julho de 2009

Felcidade

A prudência considera os meios que levam à felicidade, mas a sabedoria considera o objeto da felicidade.


S. Tomás de Aquino

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Plano Real

Quinze Anos do Plano Real no País das Jabuticabas e das Excentricidades
José Lemos*
Nesta primeira semana de julho o Plano Real é debutante. Ele surgiu depois de sucessivas e frustradas tentativas de debelar um dos males maiores dos anos oitenta até a metade dos anos noventa do século passado. Apenas para se ter uma idéia da tragédia, entre abril de 1980 e abril de 1994 a hiperinflação brasileira chegou à incrível marca de 20,7 trilhões por cento. Essa loucura apenas foi suportável porque existia uma espécie de anestesia chamada correção monetária, criada na época dos governos militares que amenizava como morfina, a dor sentida nos orçamentos de quem viveu aquele período.
Ao final do Governo do General Figueiredo, o último do ciclo dos militares, a inflação anualizada no Brasil era de 100% ou, aproximadamente, 8% ao mês. Aquela inflação juntamente com o clamor da sociedade por liberdades, se constituiu em algumas das causas responsáveis pela derrocada dos governos militares. Logo depois de tomarem o poder em 1964, os militares conseguiram surfar em ondas progressistas internacionais, quando o preço do barril de petróleo era menos de três dólares. Tanto assim que entre 1968 e 1972 o Brasil experimentou o chamado “Milagre Brasileiro” que consistiu em crescimento do produto agregado a taxas muito parecidas com as recentes e festejadas da China. Aquele surto de crescimento, contudo, não se traduziu em melhorias generalizadas para a maioria dos brasileiros, ao ponto de um dos Presidentes militares, de forma insuspeita, dada a sua posição e comprometimento com o regime, anunciar candidamente que o Brasil ia bem, mas os brasileiros iam muito mal.
Os Governos militares agiam como se o Brasil fosse auto-suficiente em energia, de tal sorte que quando os exportadores cartelizaram-se na OPEP para controlar a oferta do óleo e, por essa via os seus preços, o País entrou em dificuldades. O encarecimento de energia sem capacidade de produção de substituto internamente se transmitiu automaticamente para os custos da produção o que elevou os preços de todos os itens, causando inflação de oferta. Este fato, aliado ao descontrole das contas públicas levaram à crise fiscal que obrigava ao financiamento de déficits via emissão de moeda. Estava montado o caldo de cultura que alimentou a disparada dos preços internos.
A população clamava por liberdades e, em 1984, houve o grande movimento cívico das “Diretas Já”, que tinha na emenda do Deputado Dante de Oliveira, a ser votada no Parlamento, o clamor para o retorno dos direitos dos brasileiros elegerem os seus Governantes. Movimento que foi devidamente boicotado, o quanto foi possível, pela grande mídia e, pasmem por políticos que viriam a se beneficiar diretamente daquele movimento ocupando cargos de direção no País até hoje.
A emenda foi derrotada, e foi eleito Tancredo Neves, tendo José Sarney como vice. Político egresso da ARENA e PDS, partidos que deram sustentação aos militares e que foram o alvo das multidões que clamavam por eleições diretas. Tancredo Neves se elegeu, mas morreu antes de tomar posse e assumiu o seu vice.
O descontrole fiscal se incrementava e a inflação criou animo redobrado para disparar. Em fevereiro de 1986 foi lançado o Plano Cruzado, que seria a primeira de uma série de aventuras, pós-regime militar, porque passaria este imenso “Laboratório Brasil”. O Plano que poderia ter sido o começo da retomada da estabilização monetária, caiu em desgraça justamente porque o PMDB, já naquela época o “Partido que assegurava a Governabilidade” não deixou. Em novembro daquele ano houve eleições gerais e o PMDB elegeu 21 dos 22 governadores estaduais de então, bem como a maioria do parlamento que iria fazer a Constituição de 1988. Ganha as eleições o Governo decretou o descongelamento dos preços, o que fez a inflação disparar.
Ao final do primeiro Governo Civil, em dezembro de 1989, a inflação mensal era de 80%. O ambiente estava propicio para o surgimento de aventureiros. E ele apareceu travestido sob a forma do “Caçador de Marajás” que iria, com apenas uma “bala de rifle”, acertar na testa do que ele identificou como o “dragão inflacionário”. Tudo isso, claro, devidamente apresentado em rede nacional pelo telejornal de maior audiência do Brasil, para não ter que engolir um certo “sapo barbudo”, então muito temido pelo seu dono e pelas elites de um modo geral.
O “caçador de marajás” acertou em cheio o oponente, não com tiro de rifle, mas com golpes baixos. Ameaçou o Presidente de então de arrancar com a unha cada um de todos os fios do seu famoso bigode. O “sapo barbudo” não fez por menos, usava adjetivos degradantes para o então Presidente moribundo. Com “debates” neste nível o “caçador de marajás” se elegeu Presidente e “atirou no dragão inflacionário”. O “rifle” era falsificado, assim como o eram o atirador e seus asseclas. A “bala” ricocheteou, errou o “alvo”, e acertou milhões de brasileiros que tiveram as suas contas confiscadas, naquela que foi a mais irresponsável de todas as tentativas de mitigar inflação que se tem conhecimento na vasta literatura especializada sobre este tema.
O “caçador de marajás” tornou-se inconveniente para aqueles que o inventaram. Foi defenestrado e assumiu Itamar Franco, que montou a equipe que desenhou e implantou o Plano Real em julho de 1994, e que trouxe a estabilização monetária. Os governos que seguiram tiveram o mérito de manter os seus fundamentos. Há problemas com o plano, como a manutenção de taxas de juros elevadas. A justificativa é que se os juros caírem a inflação recrudesce. Não é bem assim, porque há países em que as taxas de juros são baixas e a inflação anual é de menos de dois dígitos. A desculpa mais recente para os juros não caírem é que haveria remanejamento dos investimentos dos papéis da divida pública para as cadernetas de poupança. Qual o problema? Como partes dos recursos da caderneta de poupança devem ser usadas para o financiamento da casa própria, estaria ai um importante destino para esses recursos, que deixariam de serem apenas especulativos e contribuiriam para redução do déficit habitacional do País.
Os “inimigos mortais” das eleições de 2009, hoje são amigos dóceis. O “caçador de marajás” agora faz parte da “Base Aliada do Governo” e virou o homem forte do PAC. Deixam-se fotografar sorridentes e trocam elogios rasgados. O Brasil, País exótico das deliciosas jabuticabas também o é em esquisitices. Para ser generoso!


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O mundo

O mais incompreensível sobre o mundo é que seja compreensível.

Albert Einstein

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Alma

A alma é essa coisa que nos pergunta se a alma existe.

Mário Quintana

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sexta-feira, 3 de julho de 2009

Ser grande

Para ser grande, sê inteiro: nada
Teu exagera ou exclui.
Sê todo em cada coisa. Põe quanto és
No mínimo que fazes.
Assim em cada lago a lua toda
Brilha, porque alta vive.

Fernando Pessoa

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Aplicação das três Imagens ou Níveis de Análise ao Exame das

Aplicação das três Imagens ou Níveis de Análise ao Exame das
Origens e Causas da Primeira Guerra Mundial
José Nelson Bessa Maia*

Introdução
Dentre as questões que mais preocuparam estadistas e analistas de Relações Internacionais e Geopolítica, a guerra é a mais antiga e a que mais traz mais repercussões no longo prazo. Ela tem sido objeto de reflexão de sábios e estrategistas desde a antiguidade, começando na China com a obra clássica “A arte da Guerra” de Sun Tzu (544-496 a.c.), na Índia com o livro Arthashashtra de Kautilya (350-283 a.c.) e na Grécia com a História da Guerra do Peloponeso de Tucídides (460-404 a.c) até pelo menos a obra seminal do general alemão Carl von Clausewitz (1780-1831) “Da Guerra”, publicada no triênio 1832-34. Após a Paz de Versalhes em 1919, a destruição da guerra mundial e suas conseqüências levaram os historiadores da Diplomacia e os eruditos do Direito e da Ciência Política a criaram uma nova disciplina acadêmica chamada “Relações Internacionais” (RI). Essa atenção dada à guerra se justifica, pois os demais valores da sociedade pressupõem um nível mínimo de segurança.

* Economista, mestre em Economia pela Universidade de Brasília (UnB) e doutorando de Relações Internacionais na UnB (nbessa@unb.br).

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