domingo, 31 de janeiro de 2010

êxito

O êxito de um bom dito depende mais do ouvido que o escuta do que a da boca que o diz

Skakespeare

*

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Oportunidades

As oportunidades para procurar forças mais profundas em nós mesmos surgem quando a vida parece mais desafiadora

Joseph Campbell

*

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Montanha

A vista do cume de uma montanha ajuda muito a ampliar os conceitos... tudo o que é pequeno some, só fica o que é grande

Schopenhauer


*

Exige

Exige muito de ti e espera pouco dos outros.


Confúcio


*

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Silêncio

Aqueles que têm um grande autocontrole, ou que estão totalmente absortos ao trabalho, falam pouco. Palavra e ação juntas não andam bem. Repare na natureza: continuamente, mas em silêncio.


Gandhi


*

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Sentimentos

Somos donos de nossos atos,
mas não donos de nossos sentimentos;
Somos culpados pelo que fazemos,
mas não somos culpados pelo que sentimos;
Podemos prometer atos,
mas não podemos prometer sentimentos...
Atos sao pássaros engailoados,
sentimentos são passaros em vôo.

Mario Quintana

*

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Sempre

Raramente pensamos sobre o que temos, mas sempre sobre o que nos falta

Schopenhauer

*

domingo, 24 de janeiro de 2010

Muros e Pontes

Construímos muros demais e pontes de menos

Isaac Newton

*

sábado, 23 de janeiro de 2010

Verdade

A verdade existe para ser vivida, não apenas para ser pronunciada. Não há como discordar desse ensinamento

Hui Neng


*

Amor

O amor ama as coisas difíceis, por isso quem ama vive num permanente estado de impaciência

Ana Hatenly


*

Viver

Só existem dois dias no ano que nada pode ser feito. Um se chama ontem e o outro se chama amanhã, portanto hoje é o dia certo para amar, acreditar, fazer e principalmente viver.

Dalai Lama

*

Atos

Aja antes de falar e, portanto, fale de acordo com os seus atos

Confúcio

*

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Sempre

Sempre encontrei as maiores alegrias no aprender, nor ensinar ou no escrever

São Beda

*

Palavras

As palavras, como as abelhas, têm mel e ferrão

Baltasar Gracian y Morales

*

Nem smpre

Nem sempre sou igual no que digo e escrevo.
Mudo, mas não mudo muito,
A cor das flores não é a mesma ao sol
De que quando uma nuvem passa
Ou quando entra a a noite
E as flores são cor de sombra.
Mas quem olha bem vê que são as mesmasa flores.
Por isso quando pareço não concordar comigo,
Reparem bem para mim:
Se estava virado para a direita,
Voltei-me agora para a esquerda,
Mas sou sempre eu, assente sobre meus pés.
O mesmo sempre, graças ao céu e à terra
E aos meus plhos, e ouvidos atentos
E à minha clara simplicidade da alma...


Fernando Pessoa


*

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Essência

As ações de cada um são a sua essência

Padre Antônio Vieira


*

Lírio

Quando lhe restarem só alguns trocados no bolso, compre um pedaço de pão com a metade, e um lírio com a outra.

Provérbio chinês

*

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Escolher

Há momentos em que é preciso escolher entre viver a sua própria vida plenamente,

inteiramente, completamente, ou assumir a existência degradante, ignóbil e falsa

que o mundo, na sua hipocrisia, nos impõe.

Oscar Wilde

*

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Progresso

Todo o progresso foi conseguido pelas características superiores de alguns homens.

Salustio

*

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Progresso

Perguntas-me qual foi o meu progresso? Comecei a ser amigo de mim mesmo

Sêneca

*

Carecem

Os que carecem de cultura acadêmica tendem a exagerar as suas vantagens

Orison S. Marden

*

sábado, 16 de janeiro de 2010

Tempo

À medida que as honras e a fortuna abandonam um homem, revela-se o ridículo que nele já existia, sem que ninguém o notasse..

Jean de La Bruyére

*

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Palavras

Desde que não podia dar presentes, eu dava belas palavras

Ovídio

*

Solidão

A solidão não é viver só, a solidão é não sermos capazes de fazer companhia a alguém ou a alguma coisa que está dentro de nós

José Saramago

*

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Glória

A verdadeira glória não me pertence

e a ninguém pertence.

Não a vejo na humildade ou na bondade.

São sentimentos humanos.

O homem nasceu num momento de impureza,

o seu destino é o destino do amor

e da fome.

O orgulho envenena a essência da vida.

O orgulho se oculta na sombra da bondade

e da humildade.

A verdadeira glória está no perfeito silêncio,

na manhã clara do perfeito silêncio,

na beatitude do perfeito silêncio.

Manuel de Abreu

*

Grandes

As grandes coisas supreendem e as pequenas aborrecem-nos. Mas nos familiarizamos com umas e outras pelo hábito

Jean de La Bruyére


*

Demartone Botelho

Cearense, formado em Administração de Empresas (UECE), em Economia (UFC) e Mestrado em Economia-CAEN-UFC. Como profissão, atuo como Adminstrador na mesma universidade que cursei meu mestrado. Tenho interesse em assuntos que envolvam minha formação acadêmica, além de poesia e artes em geral. Desejo compartilhar um pouco do que aprendi ao longo da vida neste espaço virtual, buscando trazer mais cultura e entretenimento sadio à internet.

E-mail: demartoneb@gmail.com

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Momentos

Há momentos infelizes em que a solidão eo silêncio se tornam meios de liberdade.

Paul Valery

*

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Melhor

Quanto melhor se enche a vida, menos se tem medo de perdê-la

Alain


*

Vida

A vida é a hesitação entre uma exclamação e uma interrogação. Na dúvida, há um ponto final

Fernando Pessoa

*

Não queremos ser iniciantes

Não queremos ser iniciantes

Só é possível começar a encarar as reais dificuldades da vida de oração e meditação se você primeiro aceitar de forma cabal que é um iniciante e de fato sentir que sabe pouco ou nada, e que precisa desesperadamente aprender os rudimentos. Os que desde o início pensam que ‘sabem’, na verdade nunca chegarão a saber nada

Thomas Merton

*

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Caminho

Caminho: faixa de terra sobre a qual se anda a pé. A estrada distingue-se do caminho não só por ser percorrida de automóvel, mas também por ser uma simples linha ligando um ponto a outro. A estrada não tem em si própria qualquer sentido; só têm sentido os dois pontos que ela liga. O caminho é uma homenagem ao espaço. Cada trecho do caminho é em si próprio dotado de um sentido e convida-nos a uma pausa. A estrada é uma desvalorização triunfal do espaço, que hoje não passa de um entrave aos movimentos do homem, de uma perda de tempo.

Antes ainda de desaparecerem da paisagem, os caminhos desapareceram da alma humana: o homem já não sente o desejo de caminhar e de extrair disso um prazer. E também a sua vida ele já não vê como um caminho, mas como uma estrada: como uma linha conduzindo de uma etapa à seguinte, do posto de capitão ao posto de general, do estatuto de esposa ao estatuto de viúva. O tempo de viver reduziu-se a um simples obstáculo que é preciso ultrapassar a uma velocidade sempre crescente.

Milan Kundera

*

Vida

Não sei se a vida é curta ou longa para nós, mas sei que nada do que vivemos tem sentido, se não tocarmos o coração das pessoas.

Muitas vezes basta ser: colo que acolhe, braço que envolve, palavra que conforta, silencio que respeita, alegria que contagia, lágrima que corre, olhar que acaricia, desejo que sacia, amor que promove.

E isso não é coisa de outro mundo, é o que dá sentido à vida. É o que faz com que ela não seja nem curta, nem longa demais, mas que seja intensa, verdadeira, pura enquanto durar. Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina

Cora Coralina

*

Ser feliz

Você pode ter defeitos,

viver ansioso e ficar irritado algumas vezes,

mas não se esqueça de que sua vida é a maior Empresa do mundo.

Só você pode evitar que ela vá à falência.

Há muitas pessoas que precisam,

admiram e torcem por você.

É importante que você sempre se lembre de que ser feliz

não é ter um céu sem tempestades,

caminhos sem acidentes,

trabalhos sem fadigas,

relacionamentos sem decepções.

Ser feliz é encontrar força no perdão,

Esperança nas batalhas,

segurança no palco do medo,

amor nos desencontros.

Ser feliz não é apenas valorizar o sorriso,

Mas refletir sobre a tristeza.

Não é apenas comemorar o sucesso,

Mas aprender lições nos fracassos.

Não é apenas ter júbilo nos aplausos,

mas encontrar alegria no anonimato.

Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver,

apesar de todos os desafios,

incompreensões e períodos de crise.

Ser feliz não é uma fatalidade do destino,

mas uma conquista de quem sabe viajar para

dentro do seu próprio ser.

Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas

e se tornar autor da própria história.

É atravessar desertos fora de si,

mas ser capaz de encontrar um oásis no Recôndito da sua alma.

É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.

Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.

É saber falar de si mesmo.

É ter coragem para ouvir um "não".

É ter segurança para receber uma crítica,

mesmo que injusta.

É beijar os filhos,

curtir os pais e ter momentos poéticos com os amigos,

mesmo que eles nos magoem.

Ser feliz é deixar viver a criança livre,

alegre e simples que mora dentro de você.

É ter maturidade para falar: "eu errei".

É ter ousadia para dizer: "me perdoe".

É ter sensibilidade para confessar: "eu preciso de você".

Ser feliz é ter a capacidade de dizer: "eu te amo".

Desejo que a vida seja um canteiro de oportunidades para você...

Que nas suas primaveras você seja amante da alegria.

Que nos seus invernos seja amigo da sabedoria.

E, quando você errar o caminho,

recomece tudo de novo.

Pois assim você será cada vez mais apaixonado pela vida.

E descobrirá que ser feliz não é ter uma vida perfeita,

mas usar as lágrimas para irrigar a tolerância.

Aproveitar as perdas para refinar a paciência,

as falhas para esculpir a serenidade.

Usar a dor para lapidar o prazer

e os obstáculos para abrir as janelas da inteligência.

Jamais desista de si mesmo.

Jamais desista das pessoas que você ama.

Jamais desista de ser feliz,

pois a vida é um espetáculo imperdível.

Fernando Pessoa

*

Vil ouro

Se houvesse mais pessoas a valorizar a comida, a alegria e a música mais do que o vil ouro, viveríamos um mundo mais feliz

John Tolkien

*

Multidão

A grande multidão não entende as coisas, apesar de sempre se encontrar com elas; percebendo-as, não as compreendem em verdade, mas imaginam-nas.

Heráclito de Efeso

*

Vive

Não se vive do que se come, mas do que se digere.

Brillant Savarin

*

Julgar

Todos nós hoje nos desabituamos, ou antes nos desembaraçamos alegremente, do penoso trabalho de verificar. É com impressões fluídas que formamos as nossas maciças conclusões. Para julgar em Política o fato mais complexo, largamente nos contentamos com um boato, mal escutado a uma esquina, numa manhã de vento. Para apreciar em Literatura o livro mais profundo, atulhado de ideias novas, que o amor de extensos anos fortemente encadeou—apenas nos basta folhear aqui e além uma página, através do fumo escurecedor do charuto. Principalmente para condenar, a nossa ligeireza é fulminante. Com que soberana facilidade declaramos—«Este é uma besta! Aquele é um maroto!» Para proclamar—«É um génio!» ou «É um santo!» of erecemos uma resistência mais considerada. Mas ainda assim, quando uma boa digestão ou a macia luz dum céu de Maio nos inclinam à benevolência, também concedemos bizarramente, e só com lançar um olhar distraído sobre o eleito, a coroa ou a auréola, e aí empurramos para a popularidade um maganão enfeitado de louros ou nimbado de raios. Assim passamos o nosso bendito dia a estampar rótulos definitivos no dorso dos homens e das coisas. Não há ação individual ou coletiva, personalidade ou obra humana, sobre que não estejamos prontos a promulgar rotundamente uma opinião bojuda E a opinião tem sempre, e apenas, por base aquele pequenino lado do fato, do homem, da obra, que perpassou num relance ante os nossos olhos escorregadios e fortuitos. Por um gesto julgamos um caráter: por um caráter avaliamos um povo.

Eça de Queirós

*

Igualdade

Que deve um cão a outro cão, e um cavalo a outro cavalo?

- Nada.

Nenhum animal depende de seu semelhante;mas por que o homem recebeu da divindade um raio de luz que se chama razão,

qual é o fruto disso?

- É ser escravo em quase toda a Terra !

Voltaire

*

Vaidade

Trazem os homens entre si uma contínua guerra de vaidades; nenhum conhece a sua: a vaidade é um instrumento, que tira dos nossos olhos os defeitos próprios, e faz com que apenas os vejamos em uma distância imensa, ao mesmo tempo que expõem à nossa vista os defeitos dos outros ainda mais perto, e maiores do que são.

A nossa vaidade é a que nos faz ser insuportável a vaidade dos mais; por isso quem não tivesse vaidade, não lhe importaria nunca, que os outros a tivessem.

Matias Aires

*

Esforça-te

Esforça-te por que não te suceda o mesmo que a mim: começar os estudos na velhice. E esforça-te tanto mais quanto enveredaste por um estudo que dificilmente chegarás a dominar mesmo na velhice. «Até que ponto poderei progredir?» - perguntas-me. Até ao ponto onde chegarem os teus esforços. De que estás à espera? O saber não se obtém por obra do acaso. O dinheiro pode cair-te em sorte, as honras serem-te oferecidas, os favores e os altos cargos poderão talvez acumular-se sobre ti: a virtude, essa, não virá ter contigo! Não é sem custo, sem grandes esforços, que chegamos a conhecê-la; mas vale bem a pena o esforço, porquanto de uma só vez se obtêm todos os bens possíveis. De facto, o único bem é aquele que é conforme à moral; nos valores aceites pela opinião comum não encontrarás a mínima parcela de verdade ou de certeza

Séneca

*

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Consciência

A minha consciência tem para mim mais peso do que a opinião do mundo inteiro

Cícero

*

Conhecimento

Só é útil o conhecimento que nos torna melhores

Sócrates

*

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

O mercado Global de Derivativos Financeiros: evolução e necessidade de controle

José Nelson Bessa Maia (*)

Introdução

O mercado de derivativos financeiros é o mais novo e dinâmico dos mercados financeiros internacionais. “Derivativos” é a denominação genérica para um conjunto de vários produtos utilizados para fazer hedge de riscos financeiros ou para apostar (especular) em variações de preços, de moedas e de taxas de juros. Não há, em momento algum, a intenção do investidor em tomar posse dos valores, moedas ou mercadorias subjacentes.

Em outras palavras, derivativos são títulos cujo preço deriva do preço de mercado de outro ativo real ou financeiro – preço de commodity (café, soja, carne, minério de ferro), taxa de juro, taxa de câmbio, índices ou quaisquer outros instrumentos financeiros aceitos para ser negociado no mercado. No mercado de derivativos negociam-se contratos com vencimento e liquidação financeira numa data futura por um preço determinado.

1- Origem dos Derivativos

O mercado de derivativos teve início em 1972, quando a Bolsa de Mercadorias de Chicago (CME) lançou o primeiro contrato futuro de moedas – o primeiro contato futuro financeiro. O aumento da volatilidade das taxas de câmbio com a implantação do regime de taxas flutuantes, que se seguiu ao fim do sistema de câmbio fixo de Bretton Woods (1971-73), provocou uma demanda por instrumentos que permitissem às empresas, bancos e outros agentes fazerem um seguro (hedge) contra o risco cambial. As taxas de juro e os preços das commodities também se tornaram muito mais voláteis em consequência do aumento nos preços do petróleo em 1973.

Em 1975, a Chicago Board of Trade, outra grande bolsa de futuros de Chicago e arqui-rival da CME, lançou o primeiro contrato futuro de taxa de juros. A partir de então, os derivativos financeiros floresceram nos anos 80 e 90, sendo o mercado operado, em 2005, por 52 bolsas, com um movimento de 9,9 bilhões de contratos, sendo 3,9 bilhões de contratos “futuros” e 6 bilhões de contratos de “opções”.

O quadro 1 em anexo apresenta a evolução do mercado global de derivativos desde 1991 até 2009. Os valores dos saldos globais dos mercados de derivativos quintuplicaram entre 1991 e 1997, passando de US$ 7,9 trilhões (a preços correntes) para US$ 40,9 trilhões. Desde então, aumentaram 7,3 vezes em 2004, chegando à

(*) José Nelson Bessa Maia é mestre em economia pela Universidade de Brasília (UnB) e doutorando em relações internacionais na UnB. E-mail: nbessa@unb.br

Leia na intergra

*