Adoramos a perfeição porque não a podemos ter. Repugna-la-íamos se a tivesse. O perfeito é desumano porque o homem é imperfeito.
Passou a diligência pela estrada e foi-se,
E a estrada não ficou mais bela, nem sequer mais feia
Assim é a ação humana pelo mundo fora
Nada tiramos e nada pomos; passamos e esquecemos.
E o sol é sempre pontual todos os dias.
Alberto Caieiro
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