quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Belo

O que é belo, seja o que for, é belo em si mesmo e em si mesmo completo, não se lhe integrando o louvor. Admirado, um objeto não fica melhor nem pior. Refiro-me à beleza mais vulgar, à que se prende ao material ou ao trabalho artístico, pois a essência em beleza de nada precisa além da lei, além da verdade, além da bondade. Que coisa se torna feia quando censurada? Perderão valor uma esmeralda, caso não seja elogiada? E o ouro? E o marfim? E a púrpura? E a lira? E a flor ? E a árvore?



Marco Aurélio


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