terça-feira, 17 de julho de 2012

Nossa meta


Em primeiro lugar, precisamos saber qual a nossa meta, o caminho pelo qual poderemos atingi-lo mais rapidamente, e, durante a jornada, desde que estejamos no caminho certo, descobrir qual a distância que podemos vencer, a cada dia, e também qual a distância que ainda resta percorrer para alcançar essa meta para a qual somos impelidos por desejo natural. Mas enquanto caminhamos sem rumo, sem nenhum tipo de orientação, segundo apenas o ruído e as chamadas discordantes que nos atraem para diferentes direções, passamos a vida cometendo erros, numa vida que é curta, mesmo nos esforçando dia e noite, para obter a sabedoria. Vamos, pois, decidir tanto a meta como o caminho, e também procurar um guia experiente que já tenha explorado a “região” para onde estamos avançando, pois as condições dessa jornada são diferentes da maioria das outras. Em quase todas, uma estrada bem conhecida e perguntas bem feitas aos habitantes da região, impedem que você se perca, mas nesta, os caminhos mais percorridos e mais frequentados também são mais enganadores. Nada, portanto precisa ser mais enfatizado do que o aviso de que, como carneiros, seguir a liderança dos que estão na frente, percorrendo o caminho que todos percorrem e não o caminho que devemos percorrer.



Sêneca


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