sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Ensino

Não basta ensinar ao homem uma especialidade. Porque se tornará assim
uma máquina utilizável, mas não uma personalidade. É necessário que adquira
um sentimento, um senso prático daquilo que vale a pena ser empreendido,
daquilo que é belo, do que é moralmente correto. A não ser assim, ele se
assemelhará, com seus conhecimentos profissionais, mais a um cão ensinado do
que a uma criatura harmoniosamente desenvolvida. Deve aprender a compreender
as motivações dos homens, suas quimeras e suas angústias para determinar com
exatidão seu lugar exato em relação a seus próximos e à comunidade”.
“Estas reflexões essenciais, comunicadas à jovem geração graças aos
contactos vivos com os professores, de forma alguma se encontram escritas
nos manuais. É assim que se expressa e se forma de início toda a cultura”.
“É preciso, enfim, tendo em vista a realização de uma educação perfeita,
desenvolver o espírito crítico na inteligência do jovem. Ora, a sobrecarga
do espírito pelo sistema de notas entrava e necessariamente transforma a
pesquisa em superficialidade e falta de cultura. O ensino deveria ser assim:
quem o receba o recolha como um dom inestimável, mas nunca como uma
obrigação penosa.


Albert Einstein


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