domingo, 16 de junho de 2013

Aderir

Nunca se precipite a aderir. Não se deixe levar por nenhum sentimento, exceto o do amor de entender, de ver o mais possivelmente claro dentro e fora de si. Critique tudo o que receba e não deixe que nada se desponte no seu espírito senão pela peneirada crítica, pelo critério da coerência, pela concordância dos fatos. Acredite na dúvida construtiva e daí parta para as certezas, que nunca deixe de ver como provisórias, exceto uma, a de que és capaz de compreender tudo o que for compreensível. Ao resto, porá de lado até que possa pôr nos pratos de uma balancinha da razão. A tudo pese. Pense.



Lou Marinoff




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