quinta-feira, 20 de junho de 2013

Informar

A insistência doentia, quase hora a hora, no futebol, nos comentários, nas previsões, nas análises, remove o português comum qualquer reflexão acerca da sua própria situação social. As agendas dos jornais, os alinhamentos e as opções das televisoras e das rádios merecem uma vigilância crítica dos próprios profissionais, o que não existe. Manifesta-se uma total subserviência aos imperativos de que dizem ser as exigências do público. É a velha pecha e uma desculpa fatigante de quem abdicou do dever mais sagrado da comunicação social: informar e esclarecer para formar.



Baptista Bastos



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